quarta-feira, 24 de junho de 2009


Não viva a sua vida cheia de ressentimentos (Braz Campos Durso)

É interessante como podemos ver pessoas que têm tudo para serem felizes e que mesmo assim não o são. Essas pessoas só precisam acreditar nelas mesmos, mas acabam tão cheias de mágoas que não conseguem. Vejo constantemente pessoas que se ocupam em se dedicar ao ressentimento, fazendo dessa tarefa uma prática diária. Essas pessoas vivem sempre achando uma desculpa para algo que não dá certo. Elas sentem raiva, ódio, rancor e querem sempre reclamar e brigar, como se essas atitudes e sentimentos fossem realmente mudar alguma coisa, o que não acontece. Nossa vida é tão curta, tão momentânea e mesmo assim alguns passam a maior parte de suas vidas mergulhadas em ressentimentos. Devemos procurar sempre seguir em frente. Levantar e ir adiante. Mesmo aquelas pessoas que apresentam várias dificuldades na vida podem acreditar nelas mesmo e serem vencedoras.

Muitas pessoas necessitam de ter um direcionamento na vida para poderem seguir em frente. Nesse ponto a religião pode ser um fator determinante. Não importa qual o tipo de religião, desde que o objetivo seja o de fazer o bem. A religião pode ser em muitos casos o início de um novo círculo de amizade, de um novo sentido na vida pessoal e profissional, uma verdadeira âncora de apoio para as pessoas que ainda não conseguem acreditar no seu próprio potencial de seguir em frente. Servem também para mostrarem as pessoas que existem sofrimentos e perdas maiores do que as nossas. Servem para mostrar que as pessoas podem sim, ao contrário do que se pensa, serem solidárias e sinceras uma com as outras e se ajudarem. Nesse sentido único, a religião pode se tornar um fator determinante na mudança de atitude das pessoas. Isso não quer dizer que pessoas que adotam algum tipo de religião não irão mais errar nem deixaram de sentir algum tipo de ressentimento. Significa sim, que encontraram o apoio necessário para superar as barreiras que esses sentimentos podem causar ao ser humano. E tudo na nossa vida é um verdadeiro aprendizado. Aprender a superar esses sentimentos de raiva, ressentimento é uma das coisas mais fundamentais nos dias atuais.

Vejo muitas pessoas morrendo aos poucos por guardarem rancor no coração. Vejo pessoas envelhecendo rapidamente por guardarem tanto ressentimento no coração. Essas pessoas se esquecem da transitoridade da vida. Da rapidez dos momentos. Da brevidade da felicidade. Por isso não conseguem aproveitar nada. São pessoas que carregam com elas uma energia negativa. Pessoas que não conseguem ser felizes pois estão tão absorvidas em ter inveja, raiva ou qualquer outro sentimento ruim, que não conseguem adquirir um espaço próprio. Como se não houvesse espaço para todos brilharem, cada qual com a sua intensidade de luz própria. Essas pessoas esquecem que esse espaço existe e está dentro de nós mesmos. Só depende de irmos em frente, de queremos ser felizes. De definirmos o nosso trajeto e nossas conquistas e, lógico, batalharmos por elas. Depende principalmente do desapego material. Esquecemos que amizade não se compra. Amor não se compra. Família não se compra. Caráter não se compra. Ideais de vida também não se compram. O tempo que passou e que não existirá mais também não se compra. Saber aceitar as coisas que não podemos mudar é uma grande sabedoria. Saber aceitar a diferença de momentos entre as pessoas é outra grande sabedoria. Aceitar que nosso coração deve ser uma moradia para coisas boas deveria ser uma filosofia de vida. Nosso órgão vital não deve ter espaço para rancor ou ressentimento. O espaço do coração deve ser ocupado em sua totalidade com o amor e com o sentimento de fazer o bem. Quanto mais eu valorizo as coisas que vivo e o meu dia a dia, maior a minha felicidade.

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