Acabei de ler uma entrevista com o Dr Ivo Pitangy numa revista e o título da entrevista era "Viver é mais complicado que morrer ....." Abaixo faço alguns comentários e cito algumas partes do texto da reportagem (publicada em 13 de agosto de 2009 na edição 1769 da Contigo). Apesar de achar o conteúdo desse tipo de publicação meio fútil, essa matéria realmente me surpreendeu.
O Dr Ivo começa a entrevista falando algumas coisas que vou reproduzir agora: "A vaidade, quando excessiva, leva a pessoa a perder a própria imagem. Tem de reconhecer suas limitações, aceitar seu biótipo. Temos um ego sem limites, então temos de ter um superego que o controle um pouco. É por isso que não me operei até agora. Às vezes, me olho e tenho vontade, mas vou levando..."
"Não temos de ficar olhando os detalhes excessivamente. QUando você passa a ser muito severo com você mesmo, encontra muito defeito. As pessoas têm de ser mais condescendentes com seu ego em relação à vaidade. É ter humor, que é indispensável, sem humor não há vida."
"O sentido da beleza para mim é um sentido diferente, é o bem estar da pessoa. Não há dúvida nenhuma que a beleza se impõe, a beleza ocupa. Mas sozinha não. O belo e o bom se confundem, os dois são muito próximos. E o tipo de beleza que você admira não é necessáriamente o tipo com o qual você quer conviver. Você convive com a beleza que transcende"
"Há um número grande de pessoas que não se vêem como são. E há pessoas com pouco a fazer, mas que valorizam aquilo mais do que mereceria. E se eu fizesse a correção, possivelmente a pessoa não ficaria contente, porque o que está procurando não estaria ali."
E ele termina com uma frase muito forte: "você não pode fazer as coisas para os outros, faça para você." Palavras sábias proferidas por uma pessoa de 83 anos com uma larga experiência de vida. Talvez por isso mesmo tamanho conhecimento transmitido em uma pequena entrevista.
